Saqueando o Inferno e Povoando o Céu

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Anticristo?

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A Bíblia relata que nos últimos dias os líderes do mundo terão" um só pensamento" e oferecerão "à besta o poder e a autoridade que possuem" (Ap 17.13). Essa é uma idéia-chave que devemos ter em mente quando analisarmos essa grande tragédia causada pelos terroristas nos EUA. É preciso que entendamos também que isso é apenas mais um passo em direção ao cumprimento da profecia bíblica.
Precisamos compreender que um novo mundo globalizado está sendo criado. Todo o planeta viverá em paz e prosperidade, até mesmo no aspecto religioso. O mundo estará tão unido que "...adorá-la-ão (à besta) todos os que habitam sobre a terra" (Ap 13.8). Esse versículo refere-se claramente ao Anticristo.
Entretanto, esse alvo não pode ser atingido sem que o Anticristo engane as pessoas. Até mesmo os países democráticos que mantêm as relações mais estreitas no mundo ocidental nem sempre concordam uns com os outros em todas as ocasiões. Para que seja formada uma verdadeira unidade global, o país mais populoso da terra, a China comunista, também deve ser integrado no processo de unificação (ela já foi aceita na OMC – Organização Mundial do Comércio – N.R.). Além disso, o mundo islâmico, com 1,18 bilhões de fiéis, deve ser apaziguado e, de algum modo, chamado a participar como membro igualitário da união das nações. Isso só pode ocorrer quando o Anticristo iludir a todos.
Devemos relembrar também que Satanás, chamado "o pai da mentira" porque nele não há nenhuma verdade, é quem dará origem a esse engano. As Escrituras revelam que ele é o deus deste mundo e trabalha nos filhos da desobediência, através deles e junto com eles para alcançar seus objetivos.
O profeta Daniel nos deixou a seguinte profecia sobre o Anticristo: "Depois, se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente e tomará o reino, com intrigas. As forças inundantes serão arrasadas de diante dele; serão quebrantadas, como também o príncipe da aliança. Apesar da aliança com ele, usará de engano; subirá e se tornará forte com pouca gente. Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província..." (Dn 11.21-24).
Três palavras devem ser destacadas:
a) caladamente
b) intrigas
c) engano

A palavra "caladamente" é mencionada duas vezes nessas poucas frases.
O que ela significa? Simplesmente mostra que a Nova Ordem Mundial não será estabelecida pela força da guerra, mas "caladamente" – através de negociações, assinaturas de acordos e cooperação entre as nações. Isso, afinal de contas, é justamente o que todo ser humano deseja. Ninguém quer ver seu filho, filha, esposo ou esposa arriscar sua vida na guerra. Todos nós preferimos o caminho da paz. Sejam judeus ou cristãos, muçulmanos ou hindus, budistas ou ateístas, comunistas ou capitalistas, socialistas ou ditadores, todas as pessoas na face da terra querem paz – mas cada um em seus próprios termos, e é exatamente aí que o problema começa.
Da perspectiva divina, este problema tem um enfoque diferente, pois a guerra, o desacordo e a controvérsia são resultados do pecado. Por esse motivo nós, como cristãos, sabemos com certeza absoluta que nenhuma nação ou movimento, nem a OTAN, nem a União Européia, nem as Nações Unidas, serão capazes de produzir uma paz duradoura.

Paz Duradoura
A paz não é somente a ausência de conflito ou de guerra, mas é um dom de Deus. Estou falando daquela paz que ultrapassa todo o entendimento (veja Fp 4.7). Essa paz não pode ser obtida depositando nossa fé em um sistema. Ela virá quando confiarmos em uma pessoa: o Filho de Deus, Jesus Cristo de Nazaré. Ele pagou o preço necessário pelo pecado da humanidade, que é a causa da guerra. Quando Ele derramou Seu sangue na cruz do Calvário e bradou "Está consumado!" (Jo 19.30), o pagamento estava completo. Agora todos aqueles que vêm até Ele pela fé pedindo perdão pelos seus pecados recebem o perdão e a paz. Por isso, sabemos que a única paz que receberemos com certeza é aquela que podemos oferecer para todo mundo através do Evangelho.
Essa não é uma paz coletiva, ela é individual. Não está baseada em um tratado, negociação ou acordo, tampouco foi escrita com tinta no papel. Ela foi selada com o sangue do Filho de Deus. Ele nos garante em João 14.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize".

O Anticristo
Quem é o Anticristo? Em resumo, ele será a obra-prima de Satanás, um homem de acordo com o coração do homem. Devemos prestar bastante atenção nas palavras que já destacamos antes: "caladamente", "intrigas", "engano". Nesse mesmo capítulo Daniel escreve: "Também estes dois reis se empenharão em fazer o mal e a uma só mesa falarão mentiras; porém isso não prosperará, porque o fim virá no tempo determinado" (Dn 11.27). Devemos entender os princípios fundamentais da negociação política. Não interessa qual seja a nação, suas negociações são sempre baseadas nas vantagens que pode obter para si. Nenhum político jamais negociou para beneficiar o seu oponente, nenhuma nação se preocupou com o bem da outra, especialmente quando se trata de uma nação inimiga que está prestes a guerrear. Essa atitude egoísta, de pensar apenas em si mesmo, é exatamente o espírito do Anticristo.
Além disso lemos no versículo 36: "Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito". Esse é um egoísmo levado a extremos: "a sua vontade", "se levantará" e "se engrandecerá"!
Não é surpresa que hoje em dia se esteja ensinando nas escolas, nas universidades e muitas vezes até mesmo nas igrejas, que devemos aumentar nossa auto-estima e fazer tudo o que pudermos para fortalecer nosso amor-próprio. Mas essa filosofia é diametralmente oposta às Escrituras. Somos convidados a seguir a Jesus. Quem é Ele? Isaías 53.3 nos dá a resposta: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso". Por que os homens O desprezam e não fazem caso dEle? Porque Ele "a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Fp 2.8). Essas características são contrárias às procuradas pelo homem moderno.

Preparação para o Futuro
Vamos continuar analisando o Anticristo, que a Bíblia diz ser quem comandará o mundo. O apóstolo João é o único que usa o termo "Anticristo" e ele escreveu que até mesmo em seus dias já existiam "muitos anticristos" (1 Jo 2.18). O que isso quer dizer? Significa simplesmente que a preparação para o estabelecimento do reino do Anticristo na terra começou durante os tempos de Jesus.
Também devemos nos dar conta de que Jesus, quando veio, já ofereceu o reino dos céus para as pessoas de Israel. Ele proclamou a mesma mensagem que João Batista havia pregado antes: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3.2). Mas o povo de Israel rejeitou essa oferta e, como conseqüência, o reino lhe foi tirado. Israel foi destruído e os judeus foram dispersos por todas as nações do mundo. Esse fato, entretanto, não muda a eterna Palavra Profética de Deus, porque Ele estabelecerá o Seu reino na terra e trará paz sobre as nações do mundo. Ele irá cumprir o que diz Miquéias 4.3: "Ele julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra".
Enquanto isso, o grande enganador, Satanás, que também é chamado de grande dragão, antiga serpente e diabo, que é o pai da mentira, luta desesperadamente contra o estabelecimento do reino de Deus na terra.
Como ele faz isso? Enganando todas as pessoas, fazendo-as crer que o homem é capaz de trazer a paz baseado apenas em sua própria força.

O Surgimento do Pecado
Lemos a respeito da origem de Satanás (chamado também de Lúcifer em algumas traduções) em Isaías 14.12-14: "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo".
A gloriosa "estrela da manhã" tinha um problema de elevada auto-estima, pois dizia: "eu subirei", "exaltarei", "me assentarei", "serei semelhante ao Altíssimo", e essa é a origem do pecado. O primeiro sucesso alcançado por ele foi enganar a serpente que, por sua vez, enganou Adão e Eva. Foi assim que o homem, criado à imagem de Deus, tornou-se um servo de Satanás.
Portanto, os servos de Satanás, o grande destruidor e assassino desde o princípio, não podem produzir a paz. Como conseqüência, todas as negociações e tratados de paz assinados pelos políticos do mundo não são capazes de garantir uma paz duradoura. Mas a humanidade, de modo geral, acredita ser capaz de obtê-la sem o Príncipe da Paz. Como resultado, todos os políticos do mundo continuarão a trabalhar incessantemente em busca de apenas um objetivo: paz para a humanidade.
Será desse modo que Satanás obterá sucesso em fazer surgir uma união sem precedentes entre toda a população mundial. Devemos ressaltar que Satanás não é o Anticristo, mas o Anticristo será uma pessoa totalmente inspirada pelo diabo.

O Anticristo Recebe Poder
Quando lemos Apocalipse 13, vemos que a primeira besta, o Anticristo, que emerge do mar dos povos, aparentemente é alguém sem poder, um pobre coitado que não tem nada – não possui credenciais, exércitos, sistema político ou poder. Mas então lemos: "E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade" (v. 2). Os versículos 4 e 5 confirmam: "e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta... Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses". Além disso, lemos no versículo 7: "Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação". Já vimos que o Anticristo, que emerge do mar [das nações], recebe tudo o que possui do dragão, que é identificado assim no capítulo 12: "...o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás" (v. 9). Portanto, o Anticristo terá autoridade "...sobre cada tribo, povo, língua e nação" (Ap 13.7). Qual será o resultado? "Adorá-la-ão (à besta) todos os que habitam sobre a terra" (Ap 13.8).
Ao analisarmos a tragédia ocorrida em 11 de setembro de 2001, devemos tentar olhar para a questão como um todo, para a História da humanidade. Esses terríveis ataques terroristas não foram um ato isolado de agressão e assassinato brutal, mas fazem parte de um processo que Satanás está usando para unir o mundo como um só povo e para fazer com que todos vejam apenas em uma pessoa o seu líder absoluto. Esse líder será o Anticristo.

Israel e Jerusalém
"...estou zelando por Jerusalém e por Sião. E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes; porque eu estava um pouco indignado, e elas agravaram o mal" (Zc 1.14-15).
O centro da controvérsia não está limitado aos ataques terroristas nos Estados Unidos, mas tem relação com um país do Oriente Médio: Israel. Há décadas Israel tem de lidar praticamente todos os dias com ataques terroristas. Os israelenses vivem em estado de alerta 24 horas por dia, sete dias por semana. Agora que esse tipo de terrorismo começou a se espalhar para lugares do mundo onde não estávamos acostumados a vê-lo, as nações, cada vez mais, farão debates, trabalharão em cooperação mútua e trocarão informações.
A mensagem é clara para aqueles que são servos do Senhor: estamos entrando nos estágios finais dos últimos dias, que atingirão o seu clímax com o Arrebatamento da Igreja, seguido pelo início da Grande Tribulação. No final dos sete anos da Tribulação, Jesus Cristo retornará fisicamente ao mundo, sobre o Monte das Oliveiras, o que resultará na salvação de Israel e no julgamento de todo o mundo.
Já que a profecia é a verdade da Palavra de Deus, minha oração é que aqueles que ainda não são cristãos e que, porventura, estejam lendo este livro, leiam também a Bíblia, a mensagem de Deus aos homens.

A Mensagem da Bíblia
A Bíblia traz a seguinte profecia sobre os incrédulos: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.3). Esse versículo é bastante claro: a paz e a segurança serão estabelecidas de uma maneira global. Não faz diferença se o terrorismo for eliminado e a paz reinar, pois isso será algo apenas temporário.
A Bíblia também diz a respeito dos filhos de Deus: "Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios" (vv. 4-6). Nós fomos avisados para estarmos alertas, e não devemos cair nas armadilhas que Satanás prepara através dos eventos que estão acontecendo no mundo. Devemos analisar as obras das trevas de Satanás, reconhecer o engano e rejeitar completamente aquilo que não é verdadeiro. 

(Arno Froese - http://www.chamada.com.br)

Extraído do livro Conflitos Mundiais e as Profecias.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Biblia e seus escritores

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A palavra Bíblia é derivada da palavra grega Biblos, que significa: Livro ou rolo.
A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos, foram aproximadamente 40 os seus autores, servos inspirados pelo Espírito Santo. Apesar dos seus diversos autores é um só livro, com uma única mensagem, isenta de contradições em seu conteúdo.

É um livro espiritual, aceita-se pela fé, direcionada a um povo especifico, o Povo de Deus. São estes, todo os que forma lavados e restaurados no sangue de Jesus e o tem como Mestre.
Devemos lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a voz do Santo Espírito, que nos dá a compreensão. É um livro especial que traz os princípios da fé do Povo de Deus.

A Seguir , tabela com os livros, datas prováveis em que foram escritos e autores.

Livro
Data
Autor
Livro
Data
Autor
Antigo Testamento:
Gn
1440 ac
Moisés
Ex
1400 aC
Moisés
Lv
1445 aC
Moisés
Nm
1400 aC
Moisés
Dt
1400 aC
Moisés
Js
1400—1375 aC
Josué
Jz
1050—1000 aC
Desconhecido
Rt
1050—500 aC
Desconhecido
1 Sm
931—722 aC
Samuel e outros
2 Sm
931—722 aC
Samuel e outros
1 Rs
560—538 aC
Jeremias
2 Rs
560—538 aC
Jeremias
1 Cr
425—400 aC
Esdras
2 Cr
425—400 aC
Esdras
Ed
538—457 Ac
Esdras
Ne
423 aC
Neemias
Et
465 aC
Desconhecido
Sec. V—II aC
Moisés ou Salomão
Sl
1000—300 aC
Davi, Asafe e outros
Pv
950—700 aC
Salomão e outros
Ec
935 aC
Salomão
Ct
970—930 aC
Salomão
Is
700—690 aC
Isaias
Jr
626—586 aC
Jeremias
Lm
587 aC
Jeremias
Ez
593—573 aC
Ezequiel
Dn
537 aC
Daniel
Os
750 aC
Oséias
Jl
835—805 aC
Joel
Am
760—750 aC
Amós
Ob
586 aC
Obadias
Jn
760 aC
Jonas
Mq
704—696 aC
Miquéias
Na
612 aC
Naum
Hc
600 aC
Habacuque
Sf
630 aC
Sofonias
Ag
520 aC
Ageu
Zc
520—475 aC
Zacarias
Ml
450 aC
Malaquias


Novo Testamento:

Mt
50 –75 dC
Mateus
Mc
65—70 dC
Marcos
Lc
59—75 dC
Lucas
Jo
85 dC
João
At
62 dC
Lucas
Rm
56 dC
Paulo
1Co
56 dC
Paulo
2Co
56 dC
Paulo
Gl
55—56 dC
Paulo
Ef
60—61 dC
Paulo
Fp
61 dC
Paulo
Cl
61 dC
Paulo
1Ts
50 dC
Paulo
2Ts
50 dC
Paulo
1Tm
64 dC
Paulo
2Tm
66—67 dC
Paulo
Tt
64 dC
Paulo
Fm
60—61 dC
Paulo
Hb
64—68 dC
Desconhecido
Tg
48-62 dC
Tiago (irmão de Jesus)
 1Pe
     60 dC
Pedro
2Pe
65—68 dC
Pedro
1Jo
90 dC
1,2,3 Jo // João
Jd
65—80 dC
Judas
Ap
70—95 dC
João





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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Bíblia e os fatos históricos sobre o Irã

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Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos). Na foto: soldados iraniano
Muitos de nossos leitores já fizeram perguntas sobre o Irã e aquilo que deveríamos saber acerca dessa importante e estratégica nação em nosso mundo atual. A história antiga faz menção de um país chamado Elão. Lemos em Gênesis 14 que no tempo de Abraão (há cerca de 4.000 anos) houve uma confederação de nações liderada por Quedorlaomer, mencionado nas Escrituras como “rei de Elão”. Quedorlaomer atacou Sodoma e levou cativo a Ló, sobrinho de Abraão. Este, acompanhado de seus 318 homens mais capacitados, saiu ao encalço do rei de Elão e de seus aliados. Após derrotá-los, Abraão resgatou Ló.
O profeta Isaías (cf. Isaías 21.2) menciona o Elão e parece sugerir um relacionamento desse povo com a antiga Média (i.e., os medos). O profeta Jeremias também se refere ao Elão (cf. Jeremias 49.34-39), bem como faz alusão à sua futura destruição como nação. A data dessa profecia remonta aos dias de Zedequias, rei de Judá. Talvez essa profecia tenha sido predita na ocasião em que a Babilônia chegou ao apogeu de seu domínio e destruiu Jerusalém no ano 586 a.C. O fato bíblico interessante dessa profecia de Jeremias 49.39 é o seguinte: “Acontecerá, porém, nos últimos dias, que farei voltar os cativos de Elão, diz o Senhor” (Almeida Corrigida Fiel). É muito provável que essa seja uma referência ao futuro Dia do Senhor.
No século 7 a.C., um pequeno reino se estabeleceu em Parsu (ou Parsuash) sob o governo de Aquêmenes, cujo nome foi usado pelos historiadores para descrever a primeira dinastia persa, a dinastia Aquemênida. O filho de Aquêmenes foi um homem chamado Teispes (aprox. 675- 664 a.C.) e, ao que parece, seu reino foi dominado pelos medos. A história registra que, após obter a liberdade do domínio dos medos, Teispes, assumiu o controle da província de Parsa (a atual Fars), aproveitando-se do enfraquecimento do Elão. Os assírios, sob o reinado de Assurbanipal, puseram fim à nação do Elão.
O filho de Teispes foi Ciro I, o qual entrou em contato com os assírios na qualidade de líder dos persas. O filho de Ciro I foi Cambises, que se casou com a filha de Astíages, rei da Média. Dessa união conjugal nasceu Ciro II, conhecido na história como Ciro, o Grande (559- 530 a.C.), o primeiro grande imperador que dominou a antiga Pérsia. Ciro II também conquistou os medos e derrotou seu sogro, Astíages, transformando a capital da Média, Ecbátana, na capital de seu próprio império. Ciro também invadiu a Ásia Menor e derrotou a Creso, rei da Lídia. Além disso, ele capturou, sem muita resistência, a cidade de Babilônia em 539 a.C. (a data oficial da queda do Império Babilônico).
O filho de Ciro II foi Cambises II (529- 522 a.C.), aquele que conquistou o Egito. Cambises II foi sucedido por Dario I, conhecido tanto como Dario, o Grande (522- 486 a.C.), quanto como Dario Histaspes (seu pai era um dos sátrapas do império persa). Dario criou vinte satrapias (províncias) a fim de administrar com mais eficácia o crescente poderio do império persa. Dario I também mudou a capital de seu império da cidade de Pasárgada para Persépolis. Ele era um seguidor de Zoroastro e adorava a divindade Ahura Mazda (também venerada por Xerxes e Artaxerxes, mencionados na história bíblica). Esse Dario é o mesmo rei que aparece nas profecias bíblicas de Ageu e Zacarias. O projeto de construção do templo (do segundo templo judeu – N. do Tradutor) foi concluído pelos judeus em 516 a.C., durante o reinado dele.
Dario I foi sucedido por seu filho Xerxes (485- 465 a.C.). Uma inscrição descoberta em Persépolis alista as nações que ficaram submissas ao seu domínio. Além disso, trata-se do mesmo rei Assuero mencionado no livro bíblico de Ester. Depois do reinado de Xerxes, Artaxerxes Longimanus I subiu ao poder (465- 424 a.C.) e, no vigésimo ano de seu reinado, o decreto para restaurar os muros de Jerusalém foi entregue a Neemias (Neemias 2.1).

Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia.
De acordo com o texto de Daniel 9.24-27, esse decreto para restaurar os muros foi o começo da “contagem regressiva” para a vinda do Messias – profecia conhecida como “as 70 semanas de Daniel”. Contudo, o termo hebraico “setes”, traduzido por “semanas”, não se refere a semanas de dias, mas a semanas de anos (i.e., conjuntos de “sete” anos). Um ano profético de 360 dias (segundo o calendário lunar), multiplicado por 483 anos, perfaz um total de 173.880 dias, desde o decreto de Artaxerxes Longimanus I até a vinda do Messias. Dois acontecimentos trágicos, mencionados por Daniel, ocorreriam antes do começo do septuagésimo “sete” (ou septuagésima semana): o primeiro é que o Messias seria “morto”; o segundo é que, tanto a cidade de Jerusalém quanto o seu santuário seriam destruídos. Nós ainda aguardamos o início do septuagésimo “sete” – reconhecido pelos estudiosos da Bíblia como o futuro Dia do Senhor (mencionado 25 vezes em toda a Bíblia) ou como o período da Tribulação (Mateus 24.21-22).
Após o reinado de Artaxerxes I Longímano, Dario II chegou ao poder (423- 405 a.C.). Os sucessores de Dario II foram os seguintes: Artaxerxes II Mnemon (404- 359 a.C.), Artaxerxes III Ochus (358- 338 a.C.), Arses (337- 336 a.C.) e Dario III (335- 331 a.C.), cujos exércitos foram derrotados por Alexandre, o Grande em 333 a.C. Com a morte de Alexandre em 323 a.C., a Pérsia ficou sob o controle de um dos generais de Alexandre (Selêuco). Segundo Daniel 11, haveria conflito incessante entre os selêucidas (a dinastia de Selêuco) e os ptolomeus (a dinastia de Ptolomeu, outro general de Alexandre a quem foi entregue o Egito) numa disputa pela Terra de Israel, um fato que é lembrado pelo Irã até os dias de hoje.
Estudiosos da Bíblia sabem bem que a Pérsia estará presente na batalha que será travada quando houver a invasão da Terra de Israel (cf. Ezequiel 38 39). Ao que parece, a Pérsia será o país que encabeçará aquele ataque (pelo menos, os persas são os primeiros mencionados na lista de nações).
Esse assombroso império da antiguidade continuou a ser conhecido pelo nome de Pérsia até 1935 d.C., quando seu nome foi mudado para Irã. Na atualidade, o idioma oficial do Irã é o persa moderno ou farsi, uma língua indo-européia escrita com caracteres árabes.
Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia. Embora muitos árabes vivam em certas regiões do país, o Irã não é um estado árabe. A relação do Irã com os árabes e o apoio que deles recebe, fundamenta-se na religião islâmica que é comum a esses povos. Ao longo da história do Islã, houve muitas ocasiões em que o Irã demonstrou ser uma poderosa força de oposição aos muçulmanos da Arábia Saudita, os quais controlam os lugares sagrados de Meca e Medina. O Irã também enfrentou oito anos de guerra contra o Iraque, seu vizinho ocidental, na época em que o sunita iraquiano Saddam Hussein estava no poder. Muitos muçulmanos xiitas oriundos do Irã têm povoado territórios ao sul do Iraque e, atualmente, se constituem numa influente força dentro do parlamento iraquiano que foi eleito. O Irã, por tradição histórica, acredita que o território do Iraque lhe pertence, bem como reivindica direito de propriedade de muitos outros países do Oriente Médio (inclusive Israel). Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos).
Devia ser óbvio que o Irã (principalmente por causa do petróleo) seja, nos dias atuais, um dos mais importantes personagens no cenário político, econômico e militar deste mundo. Os iranianos são os principais fornecedores de armas para os terroristas islâmicos em todo o Oriente Médio. É possível que a maior parte de seu armamento provenha da Rússia, China e Coréia do Norte.
O Estado de Israel se depara com um sério desafio da parte dos líderes do Irã e suas constantes ameaças. O Senhor Deus de Israel tem ouvido todas elas e a profecia bíblica envolverá o Irã entre as nações do mundo que marcharão contra Israel. Tais nações serão derrotadas pelas mãos do Messias que voltará em glória, nosso bendito Senhor Yeshua! (Dr. David Hocking, Pre-Trib Perspectives - http://www.beth-shalom.com.br)
O Dr. David Hocking é fundador do Hope for Today Ministries [Ministério Esperança para Hoje], que produz programas de rádio, vídeos e publicações. Maiores infomações estão disponíveis em seu site: www.davidhocking.org.
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, agosto de 2007.

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